Entenda o que é a cirurgia de substituição de disco cervical - Dr. Guilherme Meyer

Entenda o que é a cirurgia de substituição de disco cervical

Diversas doenças da coluna cervical provocam compressões das estruturas nervosas e consequências como dores intensas, que muitas vezes irradiam para os membros, formigamento, dificuldades para realizar movimentos, etc.

Nos casos em que uma cirurgia é necessária, o médico pode optar por três tipos distintos de abordagens: descompressões dos nervos realizadas de formas isoladas; descompressão associada à fusão de duas ou mais vértebras; e a descompressão e substituição por um disco artificial, que mantém a movimentação normal daquele segmento.

Esta última abordagem consiste em uma técnica moderna que preserva o movimento, e apresenta resultados muito bons. O objetivo é aliviar a pressão sobre os nervos e/ ou da medula espinal e restabelecer a estabilidade e o alinhamento da coluna vertebral após o disco danificado ter sido removido, preservando os movimentos habituais da coluna.

Para quem é indicada

– Pessoas diagnosticadas com dor cervical e degeneração discal com e sem compressão dos nervos. 
– Quando os sintomas não melhoram após o tratamento conservador (fisioterapia, medicamentos para dor, infiltrações, entre outros).
Exames de imagem, como radiografia, tomografia e ressonancia magnética são essenciais para definir se esta técnica pode ser usada.

Como é realizada

A cirurgia de substituição de disco cervical é feita por meio de uma pequena incisão de 3 cm na parte da frente do pescoço. As estruturas são facilmente afastadas para que se alcance a coluna. O disco danificado é removido e em seguida é inserido um disco artificial que mantém o movimento semelhante a um disco normal.

O tempo de recuperação do paciente e retorno às atividades habituais é realizado de forma gradual. Usualmente, o paciente recebe alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia, sem a necessidade de imobilizações, como colares ou órteses.

Entretanto, essa técnica não serve para todas as doenças. Lembre-se de tirar todas as suas dúvidas com o seu médico. Apenas ele poderá indicar qual é o melhor tratamento de acordo com o seu caso e poderá orientá-lo sobre riscos e benefícios adequadamente.