Nas épocas de verão, os mergulhos em águas rasas representam uma das principais causas de lesão na coluna; saiba mais
As lesões da coluna cervical são as mais temidas devido ao alto potencial de sequelas neurológicas graves. Um exemplo é o da ginasta brasileira, Lais Souza, que em 2013, sofreu um sério acidente durante um treino de esqui aéreo, nos Estados Unidos, que a deixou tetraplégica.
Um trauma na cervical pode romper uma ou mais vértebras e pressionar ou destruir a circulação interna da medula espinhal, o que comprometirá parcialmente ou totalmente a capacidade de movimentação e sensibilidade aos estimúlos. Em alguns casos, podem ocorrer outras consequências graves, como a incapacidade de respirar por conta própria e até mesmo levar a óbito.
Os traumas que afetam a coluna cervical são classificados de acordo com os mecanismos da lesão, que incluem flexão, flexão-rotação, extensão, rotação e extensão, compressão vertical, flexão lateral e movimentos imprecisos que podem resultar em fraturas e luxação. Os acidentes que afetam as vértebras mais altas tendem a trazer complicações mais graves.
Reabilitação
O tratamento e a reabilitação de uma traumatismo da coluna cervical irá depender do tipo de lesão, idade e complicações de saúde do paciente. O objetivo é recuperar o máximo das funções neurológicas para que a pessoa volte a ter uma rotina de atividades comuns, diminuindo seu grau de dependência de outras pessoas.
O tratamento das lesões na cervical é multidisciplinar e extremamente especializado. Envolve uma equipe de ortopedistas, cirurgiões, neurologistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais.
Saiba como prevenir
Estima-se que entre as causas mais comuns dos traumatismos da coluna estão os acidentes de carro, os ferimentos por arma de fogo, as quedas e os mergulhos em águas rasas. Nas épocas de verão, os mergulhos representam uma das principais causas desse tipo de lesão. Portanto, fique atento às situações do cotidiano, pois a maior parte dos acidentes que envolvem a coluna pode ser prevenida.
Lembre-se de sempre usar o cinto de segurança no trânsito, e se estiver de moto, não deixe de usar o capacete. Ao nadar em rios ou piscinas, evite pular de cabeça. Além disso, quando for praticar esportes, procure a orientação de um profissional especializado.