A síndrome do chicote ou lesão de chicote é uma denominação para o estiramento dos músculos e ligamentos do pescoço para além do normal, que ocorre geralmente após acidentes automobilísticos. Nessas situações, em que há movimentos bruscos, a cabeça vai para frente e para trás rapidamente (fazendo o movimento de um chicote).
A dor no pescoço é o principal sintoma associado à síndrome do chicote. Em alguns casos, a pessoa pode sentir dores na parte de trás da cabeça, mandíbula, ombro e parte superior ou inferior das costas. Tonturas, dor de cabeça, rigidez do pescoço, fraqueza e dormência das extremidades superiores são outros sintomas menos comuns que também podem ocorrer.
Como é o tratamento
A maioria dos sintomas da síndrome do chicote são de curta duração e desaparecem durante algumas semanas com terapia conservadora, o que inclui o uso de medicamentos para dor e fisioterapia.
No entanto, existem casos em que os sintomas podem persistir por anos e repercutir negativamente à vida do paciente. Estima-se que 26% dos indivíduos com síndrome do chicote não conseguem retornar às suas atividades até seis meses após a lesão. Analgésicos, compressas e exercícios posturais são medidas que ajudam na melhora clínica dos pacientes.